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CATEDRAL de BRASÍLIA : PROJETO e OBRA

         "Catedral de Brasília: projeto e obra” é resultado de uma pesquisa iniciada em 2018 sobre este que é um dos edifícios mais conhecidos do século XX. A partir de documentos gráficos e textuais do Arquivo Público do Distrito Federal, o arquiteto e professor Carlos Henrique Magalhães de Lima propõe uma reflexão sobre a dimensão do trabalho no processo de projeto, percebendo a obra como resultado da influência entre as pessoas e de suas interações com os materiais.

         A Catedral de Brasília é resultado do gênio criativo de Oscar Niemeyer, mas também da participação decisiva de seus colaboradores, entre os quais Carlos Magalhães, Joaquim Cardozo, Eduardo Negri, João Filgueiras Lima, e da extrema perícia e capacidade de realização das dezenas de operários que participaram de sua construção.

         A edição inclui uma versão do texto em língua inglesa, traduzida por Maíra Mendes Galvão. O livro é uma produção do grupo de pesquisa Cidades Possíveis, da Universidade de Brasília (UnB), com apoio da editora Machado.

Texto : Apresentação da Editora Machado.

>> Lançamento do livro no dia 11/06/2024, Beirute Sul, às 19h <<

CiPo

   vinculado ao PPG-FAU-UnB

   credenciado junto ao DGP-CNPq

 

coordenação geral

   Elane Ribeiro Peixoto

   Leandro de Sousa Cruz

endereço eletrônico

concepção

   Carlos Henrique M. de Lima

   Lia Campelo Lima Tostes

atualização

   Leandro de Sousa Cruz

   Ana Flávia Rêgo Mota

   Cristina Besen Müller

   André Gonçalves da Costa

   Carlos Henrique M. de Lima   

   Elane Ribeiro Peixoto

   Flaviana Barreto Lira  

   Paulo Roberto Carvalho Tavares

LabeUrbe

Laboratório de Estudos da Urbe.

   Universidade de Brasília

   Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

   Campus Darcy Ribeiro

   ICC Norte Bloco A

   Sala ASS–585/9

   +55 61 3107–7449

   cipo.unb@gmail.com

Cidades Possíveis

A cidade historicamente impôs desafios aos seus estudiosos, apresentando resistências a qualquer abordagem totalizante em virtude de sua condição multifacetada proveniente de dimensões sociais, econômicas e culturais. Interesse de vários campos de conhecimento, transforma-se incessantemente dificultando ainda mais sua apreensão, frente às definições consolidadas a partir das oposições binárias, hoje destituídas de sentidos. Este grupo abrange pesquisas, sobre o ponto de vista teórico, histórico e crítico que visam a contribuir para o entendimento das cidades frente à escala e velocidade da urbanização sem precedentes dos séculos XX e XXI. Suas linhas de pesquisa buscam construir pontes com as ciências socais e humanas, consideradas indispensáveis à interpelação de tão instigante objeto de estudo.

Representações da cidade: patrimônio cultural e artes

As representações são as mediações com o real, elas atribuem sentido e significação às experiências humanas. Por serem social e historicamente marcadas, ensejam tensões - convergências e conflitos - em vários âmbitos, quer entre o indivíduo e o grupo, quer entre diferentes grupos. Interessa a esta linha de pesquisa as representações das cidades implícitas no que é eleito como patrimônio cultural e aquelas nas artes, em especial, na literatura e no cinema.  

Cidade contemporânea e dinâmicas metropolitanas: pensamento teórico e dimensões do vivido

A variedade de termos surgidos na segunda metade do século XX para referir-se à cidade são a medida das dificuldades em compreender a urbanização recente. Metáforas e neologismos confundem o entendimento sobre os tempos da cidade e metrópoles, induzindo a pensá-los apenas sobre a perspectiva do vertiginoso, obliterando o ritmo lento do vivido. Assim, coteja diferentes escalas na abordagem dos objetos de estudo: a do circunstancial, traduzida no entendimento da moradia, vizinhança e bairro e aquela da cidade-território, com suas dinâmicas específicas. Busca discutir a cidade e metrópole contemporâneas a partir de autores não só da arquitetura e urbanismo, mas da antropologia, sociologia e geografia urbanas, contribuindo para ultrapassar a vertigem dos termos e a rigidez de classificações.

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