CiPo
vinculado ao PPG-FAU-UnB
credenciado junto ao DGP-CNPq
coordenação geral
Elane Ribeiro Peixoto
Leandro de Sousa Cruz
endereço eletrônico
concepção
Carlos Henrique M. de Lima
Lia Campelo Lima Tostes
atualização
Leandro de Sousa Cruz
Ana Flávia Rêgo Mota
Cristina Besen Müller
André Gonçalves da Costa
Carlos Henrique M. de Lima
Elane Ribeiro Peixoto
Flaviana Barreto Lira
Paulo Roberto Carvalho Tavares
LabeUrbe
Laboratório de Estudos da Urbe.
Universidade de Brasília
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Campus Darcy Ribeiro
ICC Norte Bloco A
Sala ASS–585/9
+55 61 3107–7449
Cidades Possíveis
A cidade historicamente impôs desafios aos seus estudiosos, apresentando resistências a qualquer abordagem totalizante em virtude de sua condição multifacetada proveniente de dimensões sociais, econômicas e culturais. Interesse de vários campos de conhecimento, transforma-se incessantemente dificultando ainda mais sua apreensão, frente às definições consolidadas a partir das oposições binárias, hoje destituídas de sentidos. Este grupo abrange pesquisas, sobre o ponto de vista teórico, histórico e crítico que visam a contribuir para o entendimento das cidades frente à escala e velocidade da urbanização sem precedentes dos séculos XX e XXI. Suas linhas de pesquisa buscam construir pontes com as ciências socais e humanas, consideradas indispensáveis à interpelação de tão instigante objeto de estudo.
Representações da cidade: patrimônio cultural e artes
As representações são as mediações com o real, elas atribuem sentido e significação às experiências humanas. Por serem social e historicamente marcadas, ensejam tensões - convergências e conflitos - em vários âmbitos, quer entre o indivíduo e o grupo, quer entre diferentes grupos. Interessa a esta linha de pesquisa as representações das cidades implícitas no que é eleito como patrimônio cultural e aquelas nas artes, em especial, na literatura e no cinema.
Cidade contemporânea e dinâmicas metropolitanas: pensamento teórico e dimensões do vivido
A variedade de termos surgidos na segunda metade do século XX para referir-se à cidade são a medida das dificuldades em compreender a urbanização recente. Metáforas e neologismos confundem o entendimento sobre os tempos da cidade e metrópoles, induzindo a pensá-los apenas sobre a perspectiva do vertiginoso, obliterando o ritmo lento do vivido. Assim, coteja diferentes escalas na abordagem dos objetos de estudo: a do circunstancial, traduzida no entendimento da moradia, vizinhança e bairro e aquela da cidade-território, com suas dinâmicas específicas. Busca discutir a cidade e metrópole contemporâneas a partir de autores não só da arquitetura e urbanismo, mas da antropologia, sociologia e geografia urbanas, contribuindo para ultrapassar a vertigem dos termos e a rigidez de classificações.